Estrelado por Juliano Cazarré e
Júlio Andrade, o longa Serra Pelada de Heitor Dhalia, retrata a aventura de dois amigos que partem
de São Paulo em direção Serra Pelada em busca de um sonho, enriquecer no garimpo .
Ao decorrer da história os amigos acabam entrando em conflito e se
tornam inimigos.
Com visões panorâmicas do formigueiro que o garimpo paraense
tornou-se desde o inicio de sua exploração no final dos anos 70 e inicio dos 80,
Dhalia recria aquele ambiente com sucesso, pois se comparado a uma imagem real
da região naquela época, podemos chegar a confundir ambas.
Wagner Moura também enriquece o
elenco como Lindo Rico, um sociopata que chega a ser cômico com seus excessos,
uma hora de fala mansa a explosões que acabam em mortes para retornar ao simpático
personagem, muito bem composto e de certa forma bem mais interessante que os
dois protagonistas, pois a momentos em que chega-se a lamentar que sejam tão
curtas as aparições de Lindo no enredo, mas nem por isso menos importante . Embora
não tenha recebido muitos elogios da crítica, eu gostei bastante do filme, pois
tem como plano de fundo uma importante parte da história do nosso país e uma
ótima fotografia. E para aqueles que dizem que o filme não serve para deixar uma
reflexão do que realmente foi serra pelada, digo que estão enganados, pois até
agora ainda não encontrei alguém que não correu no google depois de assistir o
filme para saber mais sobre a história
daquele lugar.
Lembrando que tanto no filme quanto na vida real, o ouro de Serra pelada é considerado amaldiçoado.
ResponderExcluirtodos que na época desfrutaram do ouro, hoje sofrem as conseguencias.