quarta-feira, 11 de abril de 2012

XINGU



Direção: Cao Hamburger
Roteiro: Cao Hamburger, Helena Soarez e Anna Muylaert
Elenco: João Miguel, Felipe Camargo, Caio Blat, Maria Flor, Fábio Lago, Maiarim Kaiabi, Awakari Tumã Kaiabi, Adana Kambeba, Tapaié Waurá, Totomai Yawalapiti, Augusto Madeira.
Abril 2012

    Ano passado, durante o 8º Festival de Filmes da Amazônia, aconteceu no Largo São Sebastião a primeira exibição do filme Xingu, contando com a presença do diretor Cao Hamburger e do não menos ilustre Fernando Meireles (gente fiquei a uns 70 cm dele, o mais próximo que provavelmente eu vá chegar de um grande diretor de cinema). Não tive a oportunidade de ver o filme na íntegra, mas ascendeu minha curiosidade sobre o tema abordado no filme, logo iniciei uma pesquisa a respeito dos irmãos Villas-Bôas e sua ligação (fundamental) com a criação do Parque Nacional do Xingu. No último fim de semana pude conferir o longa por inteiro, e devo ressaltar que embora a sala em que eu estava houvesse no máximo 25 pessoas (enquanto Guerra é Guerra estava lotada #indignação), posso afirmar que Xingu, é um dos poucos filmes nacionais que estrearam nesse início de ano, que merece nossa atenção, não só por abordar um assunto importante para nossa história, mas também por sua qualidade técnica, pois nota-se do início ao fim a competência com que foi desenvolvido e trabalhado (afinal, estamos falando de Cao Hamburger né meu bein). 

    Em meados dos anos 40, o presidente Getúlio Vargas deu início a Marcha para o oeste, projeto que tinha como objetivo tornar útil as terras ''desocupadas'' da região central do país. Acontece que essas áreas eram território indígena, habitada por diferentes etnias. Não pude deixar de lembrar do best seller de Dee Brown ENTERREM MEU CORAÇÃO NA CURVA DO RIO durante todo filme. Com um roteiro escrito a três mãos, e uma ótima performance de seus protagonistas, Xingu emociona. A narração feita por Cláudio (João Miguel) no início do filme deixa claro, que eles (os VB) estavam atrás de aventura, aliás pq homens que tinham boa formação e boas condições financeiras abririam mão do conforto que tinham para se enfiarem dentro do mato correndo risco de serem mortos por um bando de índios, entre outros perigos?

    Ao entrarem em contato (de perto)com aquele outro mundo os protagonistas acabam se apaixonando por ele (lembrei de novo do dança com lobos rss) e motivados por essa paixão, tornam-se os principais representantes (brancos) da causa indígena,o que resultou na criação do PARQUE NACIONAL DO XINGU. Embora, de certa forma tenham sido co-responsáveis pelo trágico resultado dessa ocupação, é interessante o que um dos personagem diz nos segundos finais do filme, que a única coisa que eles podiam fazer para ajudar os índios, era chegar antes dos outros brancos, pois considerando que de uma aldeia em que foram encontrados 600 índios, apenas 79 chegaram vivos até o Parque, nos faz refletir como esse número poderia ser bem menor sem o envolvimento dos irmãos. Nos faz refletir também se haveria Parque Nacional do Xingu.

    O longa também não faz vista grossa quando diz respeito as atrocidades cometidas contra as tribos instaladas no alto Xingu, a ganância de latifundiários, garimpeiros e madeireiros e a falta de escrúpulo da classe política. Em 2011, o Parque do Xingu, a primeira terra indígena homologada pelo governo brasileiro, completou 50 anos, mas ainda merece nossa tenção, pois ainda que vejamos em jornais homenagens ao PNX, não devemos esquecer que aquela região sofre com ações de grileiros e ladrões de madeira.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

TOY STORE 3: CURIOSIDADES QUE NÃO MENCIONEI

    Quando estreou em 2010, Buz, Wood e cia Lmtd foram (e sempre serão) só elogios, embora muitos tenham sentido pela despedida de nossos amigos brinquedos, parece que a galera da Pixar quis deixar sua marca em cada pedacinho da película. 

As curiosidades:


Atrás dacama de Andy há um mapa mundi marcado com alfinetes. Aqueles pinos correspondem às cidades de origem da equipe de produção do filme.

W. Cutting Blvd. é a rua onde Pixar foi originalmente localizada em Richmond, CA.  

Confira o pôster dO carro por cima da cama de Andy. Essa era uma dica para um novo personagem, Finn McMissile, que estreou em Carros 2.

Desde o primeiro Toy Story, mãe de Andy teve a licença da placa A113, uma referência a uma sala de animação na CalArts. O número aparece em todo o mundo da animação como em piadas de filmes e séries de televisão, tudo a partir de O Gigante de Ferro em "Os Simpsons". Em Toy Story 3, a placa é rodeada por uma moldura que diz "Pride Tiger", uma referência para a cidade natal do diretor Lee Unkrich de Chagrin Falls, Estado de Ohio, e seu mascote escola.

Cortesia do Studio Ghibli, Totoro faz uma aparição na forma de um dos brinquedos de pelúcia de Bonnie.

Ta pensando oq nheim? Buzz Lightyear não é executado apenas com uma marca qualquer velha de baterias! Esse é Buz usa a marca de baterias WALL • E.

O motor de trem na seqüência de abertura tem um 95 grande na frente, uma referência ao ano em que o primeiro Toy Story foi lançado e o número de corridas Relâmpago McQueen.

Falando de Relâmpago McQueen, parece que éle tem um fã na Sunnyside.

Observe e você assimilará outros personagens da Pixar. Confira Boo e Mike de Monstros SA e um olhar muito bacana de madeira Relâmpago McQueen.

Newt foi programado para ser lançado no verão 2012, mas foi abortado até o momento.

Confira o adesivo na parte inferior do brinquedo e você verá um peixe palhaço muito familiar.

Sr. Ray, professor de Nemo. Na mesma tacada, Goodridge, notável trator de Carros.

Flick da Vida de Inseto.


Na mochila de Bonnie vemos Wally B. um dos primeiros curtas da Pixar.As Aventuras de André e Wally B.

Fazendo uma breve aparição de Sid Phillips, o vilão do primeiro Toy Story. Você pode reconhecê-lo pela marca do crânio da marca t-shirt.

No quarto de Andy tem uma flâmula com as letras "PU", reconhecendo a educação da vida real e programa de desenvolvimento ", da Pixar University".

Outra referência a Pixar, Luxo Jr. pode ser visto (em vermelho) em cima de mesa de Andy.

Pensa que a Universidade que Andy vai é em qualquer lugar? Negativo, a julgar pela sua carta de candidatura, a faculdade não é longe da sede da Pixar em Emeryville.